Ação do Hospital INC incentiva prevenção de doenças e estilo de vida mais saudável

Ação do Hospital INC incentiva prevenção de doenças e estilo de vida mais saudável

Ampliar o acesso da sociedade ao conhecimento e às formas de prevenção das doenças neurológicas e cardiovasculares é uma preocupação permanente do Hospital INC (Instituto de Neurologia de Curitiba). Com esse propósito, a instituição inicia no dia 28 de outubro mais uma edição do “INC em Ação – Conhecimento para uma vida mais saudável”, no Jockey Plaza Shopping, bairro do Tarumã. Até 3 de novembro, será realizada uma programação extensa de palestras com especialistas e profissionais do INC para esclarecer sobre os fatores de risco, sintomas, diagnóstico e tratamento de diversas doenças, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC) que é a principal causa de morte por doenças vasculares no Brasil, superando o infarto do miocárdio.

O hospital, que possui uma filial no Jockey Plaza, estará com um estande montado no Piso L1 (próximo ao acesso A), onde ocorrerá a programação gratuita de palestras, dinâmicas educativas, distribuição de materiais informativos e também aferição de pressão. Médicos, fisioterapeutas, psicólogas e neuropsicólogas que compõem o corpo clínico do hospital vão abordar temas como aneurismas cerebrais, TDAH, tumores cerebrais, tremores no corpo, zumbido, dor na lombar, desatenção e dificuldade de memória, saúde do homem, entre outros.

Tendo em vista que na próxima terça-feira, 29 de outubro, será celebrado o Dia Mundial do AVC, o hospital chama a atenção para a prevenção e a importância em saber reconhecer rapidamente os sintomas da doença. Dados da Organização Mundial do AVC (World Stroke Organization) apontam que uma em cada quatro pessoas no mundo pode ter um AVC ao longo da vida. “É uma parcela muito grande da população que está em risco. O AVC é a principal causa de incapacidade provocada por sequelas neurológicas na nossa sociedade. Paralisias, perdas de sensibilidade, dificuldade na fala, perda de visão, desequilíbrio ou dificuldade de locomoção, e falhas na memória são algumas das sequelas que as vítimas de AVC sofrem”, pontua a neurologista Vanessa Rizelio, diretora Clínica do INC.

Como reconhecer os sintomas do AVC?
“No caso do infarto, qualquer desconforto no peito, já se pensa logo no coração. Mas se a pessoa tem dificuldade em falar e pronunciar palavras, alguém acha que é um AVC? Se apresenta perda de funções normais, como uma fraqueza na mão, para segurar uma caneta, digitar ou escrever, ou ainda perda de visão ou da audição, será se pensam que é um AVC? Muitas vezes esses sintomas passam despercebidos, a pessoa fica esperando a situação melhorar, ou ainda atribui o que está acontecendo a outras causas”, contextualiza a neurologista, reforçando que uma vez que o sintoma aparece, a doença já está instalada.

Há sinais físicos do AVC que podem ser identificados pela sigla FAST: F para dificuldade em falar, A para perda de movimentos de braço (abraçar) e S para assimetria do sorriso. Se a pessoa apresenta um desses três sintomas, isso representa 70% de assertividade de que se trata de um AVC. A letra T da sigla faz um alerta sobre o tempo dos sintomas: buscar um atendimento especializado imediatamente. “E não adianta ir para qualquer pronto socorro. Não é todo lugar que possui atendimento especializado para o AVC, que são os tratamentos da trombólise (infusão de medicamento por via venosa) e da trombectomia (cateterismo para remover o coágulo), que podem salvar o paciente e reduzir as sequelas”, explica Dra Vanessa Rizelio, acrescentando ainda há necessidade de se fazer exames de maneira rápida e organizada para identificar, por exemplo, o tipo de AVC e se já há um dano cerebral extenso.

O AVC ocorre basicamente pela falta ou alterações na circulação cerebral (isquêmico) ou em decorrência do sangramento no cérebro ou ao seu redor, o AVC hemorrágico, que é menos frequente e tem maior potencial de gravidade. Os casos de isquemia acometem até 80% dos pacientes e ocorrem devido à obstrução de uma ou mais artérias que levam o fluxo sanguíneo para o cérebro, evitando que aquela área receba oxigênio e glicose, o que leva a morte dos neurônios e de parte do tecido cerebral.

O AVC e as doenças cerebrovasculares estão entre os assuntos mais importantes das neurociências, considerando o seu impacto devastador na sociedade, na família e na economia. A prevenção é a maior arma contra a doença, cujos fatores de riscos podem ser controlados, como a hipertensão arterial e o diabetes, por meio da adoção de práticas de exercícios físicos diários, dieta saudável com base em alimentos naturais, com legumes e frutas, além de evitar hábitos como o tabagismo.

SERVIÇO:
INC em Ação – Conhecimento para uma vida mais saudável
Data: 28 de outubro a 3 de novembro de 2024
Local: Jockey Plaza Shopping (Rua Konrad Adenauer, 370, Tarumã)
Participação: gratuita

28/10, 18h – Saúde do Homem – Dr. Murilo Murata (Urologia)
28/10, 19h – Aneurismas Cerebrais – Dr. André Giacomelli (Neurocirurgia)

29/10, 14h – TDAH – Dra. Fernanda Guimarães (Neurologia)

30/10, 14h – Dor lombar: quando devo procurar o médico? – Dr. Marco Nihi (Neurologia)

30/10, 16h – Desatenção e dificuldade de memória no dia a dia – Talita Perboni (Neuropsicologia)

30/10, 17h – Prevenção do AVC: como reduzir suas chances de ser afetado – Dra Caroliny Trevisan (Neurologia)
30/10, 19h – Tenho tremor: o que pode ser? – Dra. Marcela Cordellini (Neurologia)

31/10, 18h – Compreensão e manejo dos aspectos comportamentais do TDAH na infância e na adolescência – Elaine Jungles (Psicologia)

01/11, 15h – Tumores Cerebrais – Dr. Joseph Chenisz (Neurocirurgia)
01/11, 16h – Zumbido tem tratamento? – Ana Paula Rodrigues (Fisioterapia)

02/11, 15h – Como usar estratégias para melhorar o desempenho cognitivo nos estudos e no trabalho – Dra. Samanta Rocha (Neuropsicologia)

03/11, 14h – Desatenção e dificuldade de memória no dia a dia – Talita Perboni (Neuropsicologia)
03/11, 16h – AVC: o que todos devemos saber – Dra. Vanessa Rizelio (Neurologia)
03/11, 17h – AVC: sinais e alerta e importância do atendimento rápido – Dra. Caroliny Trevisan (Neurologia)

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