Na gestão de Ricardo Barros como Ministro da Saúde e sua esposa como Governadora, a população do Paraná foi imunizada com uma vacina contraindicada
A Qdenga não é o primeiro imunizante desenvolvido para evitar a dengue. Já houve uma vacina aprovada anteriormente, a Dengvaxia, do laboratório francês Sanofi- Pasteur, mas, ela só podia ser utilizada por aqueles que já tiveram dengue, sendo contraindicada para pessoas que nunca tiveram contato com o vírus.Por essa razão, ela não foi incorporada ao SUS. Em 2018, durante a gestão de Ricardo Barros como Ministro da Saúde e Cida Borghetti como Governadora do Paraná, a vacina Dengvaxia foi administrada no Paraná a todos, sem a devida observação de que era contraindicada para aqueles que nunca tinham contraído a doença. Segundo fontes apenas o Paraná passou por essa vacinação em 2018.
O Brasil se tornou o primeiro país do mundo a disponibilizar vacinas contra a dengue no sistema público de saúde. Produzida pelo laboratório japonês Takeda, os imunizantes serão destinados, inicialmente, a regiões com maior incidência e transmissão do vírus, contemplando crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.
Inicialmente, a vacinação contra a dengue vai contemplar crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que apresenta maior risco de agravamento e regiões com maior incidência da doença. Isto porque o laboratório tem uma quantidade restrita de doses disponíveis.
O esquema vacinal da Qdenga é composto por duas doses, com intervalo de 90 dias entre cada uma..
Gilmar Ferreira conversou com Gislayne Souza Nieto, pediatra e professora do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP) sobre a Qdenga. Ouça
Foto da manchete: Silvio Barros, Maria Vitória, Cida Borghetti e Ricardo Barros