Lula, ajude a tirar Michel Nisenbaum das mãos do Hamas!

Lula, ajude a tirar Michel Nisenbaum das mãos do Hamas!

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve no Egito nesta semana para uma série de compromissos oficiais. Ele se reuniu com o presidente egípcio, Abdel Fattah El-Sisi, com quem discutiu a relação entre os dois países e também a guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas, na Faixa de Gaza.
 

Tanto Egito quanto o Brasil são favoráveis ao cessar-fogo da guerra e Cairo sedia as negociações para que isso aconteça. El-Sisi foi considerado essencial nos esforços para retirar 117 brasileiros da Faixa de Gaza, mas a pergunta que não quer calar é: Quais são os esforços do governo brasileiro para devolver o único brasileiro que segue em poder dos terroristas?
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Instituições judaicas no Brasil têm apelado incessantemente à Lula para que interceda por Michel Nisenbaum e negocie de forma mais incisiva em favor do brasileiro, mas até o momento não há certeza de que algo vem sendo feito de fato. Em seu discurso em coletiva concedida na última quinta-feira (15/02), durante a visita diplomática ao Egito, o presidente brasileiro foi enfático em sua defesa de um cessar-fogo entre Israel e Hamas e citou de forma genérica os reféns mantidos em poder do grupo terrorista desde 7/10, mas evitou qualquer consideração sobre o fato de haver um brasileiro entre os sequestrados.
 

“Os meses estão passando e o sofrimento continua, a angústia de saber se Michel está vivo ou não continua latente. Não há informações sobre se esse brasileiro – com dupla nacionalidade, nascido e criado no nosso país – está bem. Ele tem vários problemas de saúde que requerem cuidados intensivos, entre os quais diabetes e doenças de Crohn. Apesar de tudo, seguimos com fé de que ele e outros mais de 100 reféns que o grupo terrorista supostamente mantém vivos logo possam voltar aos braços de suas famílias, assim como os corpos daqueles que não sobreviveram sejam devolvidos”, afirma Marcos Knobel, presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp).
 

Desde o início do conflito, Lula se referiu à existência de um refém brasileiro em apenas três ocasiões: em outubro, durante uma vídeo call com famílias dos sequestrados, logo após ser informado sobre o caso de Michel Nisenbaum; em 30 de novembro, no Catar, quando destacou a importância das negociações proativas para a libertação de todos os sequestrados pelo Hamas e afirmou que havia chances de em breve o brasileiro ser devolvido; e em 11 de dezembro, quando recebeu a irmã e uma das filhas de Michel em seu gabinete, em Brasília, e postou em suas redes sociais um registro segurando um cartaz com a foto do refém. Nesta última ocasião, o presidente reiterou que esforços vinham sendo realizados pelo governo federal em conjunto com países do Oriente Médio para a libertação dos reféns, uma questão humanitária que, segundo ele, precisa estar acima de qualquer conflito.
 

“A expectativa segue sendo que o bom trânsito político e diplomático do Brasil com os países árabes possibilite uma solução para articular a libertação em reforço às negociações em andamento lideradas por outros países. Na ocasião do encontro presencial em Brasília com familiares do refém, Lula ressaltou que tem ciência de que Michel Nisenbaum está sob o poder do Hamas. Não esqueçamos: os sequestrados em poder do Hamas permanecem presos em Gaza por serem fundamentais no xadrez político dos terroristas, interesses esses que em nada se relacionam com a defesa à população local e nem tampouco o estabelecimento de Estado da Palestina”, enfatiza Knobel.

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