Gestão Ulisses Maia/Scabora paga a conta de 375 milhões em dívidas por erros e incompetência de prefeitos anteriores
Silvio Barros fez o primeiro empréstimo em 1975
É interessante observar como o município de Maringá tem uma longa história de busca por financiamentos para realizar obras importantes ao longo dos anos, especialmente nas últimas cinco décadas.
O primeiro empréstimo, no valor de 29 milhões de cruzeiros, foi obtido em 1975 sob a administração do então prefeito Sílvio Barros. Posteriormente, as gestões de João Paulino e Said Ferreira buscaram e conseguiram mais 130 milhões e 700 milhões de cruzeiros, respectivamente. Esses empréstimos foram fundamentais para a viabilização de diversos bairros, incluindo Jardim Alvorada, Vila Esperança, Vila Santa Isabel, Jardim Mandacaru, Vila Bosque, Vila Marumbi, Jardim Progresso, entre outros.
Essas iniciativas de financiamento desempenharam um papel crucial no desenvolvimento urbano de Maringá, permitindo a expansão e a melhoria de infraestruturas em diferentes regiões da cidade. É notável como a busca por recursos externos tem sido uma estratégia eficaz para impulsionar o crescimento e a qualidade de vida na comunidade ao longo das décadas.
Em 2023, a controvérsia em torno do empréstimo destinado a financiar diversas obras ganhou destaque na imprensa. A explicação para essa polêmica é simples: nos últimos anos, a ausência de notícias relacionadas a corrupção, como secretários envolvidos em escândalos com bens indisponíveis ou parentes próximos do prefeito envolvidos em problemas de âmbito nacional, não ocorreu nos úlitmos 07 anos com a atual gestão.
Dívidas relacionadas a erros de prefeitos anteriores, a gestão Ulisses Maia está pagando mais de 375 milhões, além das dívidas herdadas de empréstimos feitos para obras, cujas parcelas a atual gestão continua pagando. Veja:
- R$ 100 milhões de trimestralidade, última parcela em 2024 – Erro da gestão do prefeito Ricardo Barros, irmão de Silvio Barros, que é o pré-candidato a prefeito e tem mais problemas a explicar para a justiça.
- 25 milhões de dívidas com servidores (progressão, promoção, trabalhistas) – Dívida quitada com servidores.
- 180 milhões Caixa Econômica Federal – A atual gestão herdou a dívida e está pagando as parcelas.
- 70 milhões TCCC – Pagamento entre janeiro e fevereiro de 2024.
Veja para onde serão destinados os 200 milhões do empréstimo que será votado hoje na Câmara.
- Construção do Restaurante Popular do Jardim Alvorada
- Ampliação e/ou reforma no prédio do Hospital Municipal
- Reforma da UPA Zona Norte
- Recuperação total de área danificada da Policlínica Zona Sul
- Revitalização do deck do Parque do Japão
- Revitalização do Parque Alfredo Nyffeler
- Construção do Centro de Eventos Oscar Niemeyer
- Reforma e ampliação do Centro Esportivo Edith Dias de Carvalho (Borga Gato)
- Reforma e ampliação do Centro Esportivo Dr. Altino Borba (Mandacaru)
- Reforma e ampliação do Centro Esportivo Dr. Luiz Moreira de Carvalho (Vila Operária)
- Implantação do Centro de Desenvolvimento de Vôlei de Praia
- Recapeamento asfáltico e manutenção de galerias pluviais
- Implantação da fase 2 do Eixo Monumental
- Obra de drenagem na Rua Mandaguari
- Drenagem e pavimentação na Rua Gertrude
- Drenagem e Pavimentação na Rua Íris
- Drenagem e pavimentação na Av. João Pereira (da Rua Henrique Bim até a Av. Colombo)
- Drenagem e pavimentação do Parque de TI
- Pavimentação asfáltica e adequação de redes pluviais na Rua Fernão Dias e Azulão
- Construção do Condomínio da Pessoa com Deficiência (PCD)
A gestão Ulisses Maia, está lidando com o ônus de obras e erros cometidos por administrações anteriores. Agora, ao solicitar um empréstimo, uma prática comum para viabilizar diversas obras, está sendo alvo de críticas, aparentemente motivadas por interesses eleitoreiros.