Consulta veicular evita riscos na compra de usados

Um estudo divulgado pela Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto) revelou que a venda de carros usados atingiu o maior número da série histórica registrada desde 2011. Apenas em 2024, foram comercializadas 15.777.594 de unidades, um crescimento de 9,2% se comparado ao ano anterior.
Esse aumento nas vendas reforça a busca cada vez maior por alternativas acessíveis, mas também acende um alerta para os riscos de adquirir um carro sem uma consulta veicular prévia. De acordo com Hamilton Martins, diretor da plataforma Check Carro, não verificar o histórico de um veículo antes da compra pode trazer prejuízos graves ao consumidor.
“Comprar um carro usado sem fazer uma consulta é como saltar de paraquedas sem verificar o equipamento. Os riscos podem ser altos, considerando que o veículo pode ter sido roubado, conter dívidas ocultas, ter passado por sinistros graves ou até estar com restrição judicial, impedindo a transferência”, explica.
Segundo o especialista, uma consulta veicular pode oferecer informações essenciais para evitar surpresas desagradáveis. Entre os dados mais relevantes estão histórico de leilão, passagens por sinistro, indícios de adulteração, débitos e multas, registro de furtos e roubos, situação do licenciamento, quantidade de donos anteriores e restrições administrativas.
“Com essas informações em mãos, o comprador tem maior segurança para fechar negócio e evitar transtornos financeiros e burocráticos no futuro”, afirma Martins.
A alta demanda por carros usados também trouxe um novo comportamento de compra: a pressa em fechar negócios. Para o empresário, muitos consumidores acabam confiando apenas na aparência do veículo e na palavra do vendedor, o que pode levar a decisões impulsivas. “Ignorar o histórico do veículo pode resultar na compra de um carro com problemas ocultos. Por isso, a ansiedade não pode atropelar a cautela”, alerta.
Apesar de alguns compradores considerarem a consulta veicular um gasto extra, o especialista reforça que esse serviço deve ser encarado como um investimento preventivo. Segundo Martins, com o custo de uma consulta é possível verificar todos os dados do carro antes da compra e evitar prejuízos que podem chegar a milhares de reais no futuro. “Vale muito mais prevenir do que lidar com problemas irreversíveis depois”, ressalta.
Com o avanço da tecnologia, a verificação de um veículo tem se tornado cada vez mais acessível. Martins recomenda que os consumidores busquem plataformas confiáveis, com dados de fontes oficiais como Detran, Denatran e registros de seguradoras. “Essas ferramentas oferecem relatórios detalhados em poucos minutos, com objetivo de garantir que os compradores tenham a segurança necessária para tomar decisões informadas.”
“Nos últimos anos, a conscientização sobre a importância da consulta veicular tem crescido. Muitos consumidores aprenderam com experiências negativas e agora entendem que esse passo é essencial antes de fechar negócio. Essa tendência é especialmente observada entre compradores mais jovens e conectados, que fazem uso da tecnologia para garantir escolhas mais seguras”, completa o diretor da Check Carro.
Para quem está prestes a adquirir um carro usado ou seminovo, o conselho do especialista é objetivo: nunca comprar “no escuro”. Para ele, ainda que o preço seja atrativo e o veículo esteja visualmente impecável, verificar seu histórico é algo essencial.
“A consulta permite que o comprador conheça a verdadeira história do carro e evite surpresas desagradáveis. A melhor forma de comprar com segurança é agir com consciência e responsabilidade”, conclui Martins.
Para saber mais, basta acessar: https://blog.checkcarro.com.br/dicas/