Famílias com Síndrome do X Frágil vivenciam experiência inédita no trem da Serra Verde Express
Nesta quarta-feira, 14 de agosto, um grupo de famílias com membros diagnosticados com Síndrome do X Frágil participaram de uma experiência única a bordo dos vagões do trem da Serra do Mar Paranaense. O evento, realizado em parceria com o Instituto Buko Kaesemodel, foi planejado especialmente para essas famílias, levando em consideração as necessidades sensoriais e as limitações dos indivíduos.
A visita guiada ofereceu às famílias um contato direto com o universo ferroviário, em um ambiente controlado e sem o incômodo do barulho que normalmente ocorre em um passeio tradicional. As pessoas com a Síndrome do X Frágil, conhecida por causar sensibilidade sensorial, puderam explorar os vagões do trem de forma tranquila, no seu próprio tempo.
Patrick Santos, assessor de produtos da Serra Verde Express e responsável por receber o grupo, ressaltou a importância dessa ação: “Para nós, é fundamental proporcionar momentos de inclusão como este, onde todos possam vivenciar a experiência ferroviária sem limitações. Ver a alegria e a curiosidade nos olhos dessas famílias é o que nos motiva a continuar com projetos inclusivos.”
Uma visita especial e inclusiva
Para os familiares, a iniciativa foi um momento de grande emoção. “Meu filho sempre foi fascinado por trens, mas nunca conseguimos participar de um passeio devido ao barulho e à duração da viagem. Hoje, ver ele dentro de um vagão, explorando cada detalhe, é algo que nunca vou esquecer”, comentou Maria Sônia Silva, mãe de um jovem com Síndrome do X Frágil.
“Ver a alegria e o encantamento dessas famílias ao conhecerem o trem de perto é algo emocionante e gratificante. Sabemos o quanto momentos como este são importantes para o desenvolvimento e bem-estar das pessoas com Síndrome do X Frágil, pois proporcionam vivências que muitas vezes são limitadas pelas condições sensoriais. Essa experiência marca não só o dia dessas famílias, mas também reforça a importância de ações inclusivas como essa,” destacou Sabrina Muggiati, do Instituto Buko Kaesemodel.