Brasil tem uma das maiores alíquotas do mundo: outsourcing de TI pode auxiliar

Brasil tem uma das maiores alíquotas do mundo: outsourcing de TI pode auxiliar

De acordo com um estudo encomendado pela empresa de consultoria estadunidense Gartner, a previsão é de que os investimentos globais em TI atinjam a marca de US$ 5,1 trilhões em 2024, representando um aumento de 8% em comparação com os números de 2023. 

Conforme as empresas buscam formas de otimizar suas operações e reduzir custos após um período de recessão global, o outsourcing de infraestrutura de TI pode ser uma ferramenta estratégica para impulsionar a eficiência operacional e, também, para proporcionar benefícios significativos, incluindo uma redução na área fiscal. 

Para a Arklok, uma das principais empresas de infraestrutura de TI do Brasil, essa modalidade de serviço garante maior respiro para as companhias, auxiliando inclusive na redução de impostos.  

O outsourcing de Infraestrutura de TI 

O outsourcing de infraestrutura de TI permite que as empresas tornem externa a gestão de seus sistemas, servidores, redes e demais recursos tecnológicos para provedores especializados, conforme explica Andrea Rivetti, presidente da Arklok.   

“Ao realizar a terceirização da gestão de infraestrutura de tecnologia, as organizações podem concentrar seus recursos e esforços nas atividades principais do negócio, enquanto especialistas cuidam da manutenção, atualização e segurança da infraestrutura tecnológica”. 

Além de facilitar processos operacionais e de segurança, o outsourcing pode oferecer uma série de reduções de custos relacionados a infraestrutura e manutenção. Porém, um dos pontos que merece destaque são as reduções fiscais relacionadas ao modelo. 

Taxação no Brasil 

De acordo com uma pesquisa realizada pela Tax Foundation, uma das principais organizações fiscais independentes dos Estados Unidos, o Brasil possui a 15ª maior alíquota cobrada sobre o setor corporativo no mundo. O levantamento, que envolveu 225 países, revela que tributação sobre as empresas brasileiras é muito maior do que a média dos países desenvolvidos. 

Diante desse cenário, a busca por alternativas que permitam às grandes empresas reduzirem seus encargos fiscais torna-se crucial, já que essas reduções podem contribuir para um crescimento saudável do negócio no complexo cenário econômico brasileiro. 

“Sabemos que um dos desafios das grandes empresas são as altas tributações recebidas. Assim, se torna essencial que as companhias busquem alternativas para conseguir reduzir seus gastos e garantir alternativas legais de pagar menos impostos”, comenta Andrea.  

Redução de impostos 

A decisão estratégica de adotar o outsourcing na gestão da infraestrutura de TI pode ser vista enquanto uma abordagem estratégica por parte das empresas. Em um primeiro momento, as companhias evitam realizar a contratação e manutenção de uma equipe especializada na gestão dos recursos de TI. Com isso, há uma economia em gastos com encargos trabalhistas, que são considerados despesas dedutíveis no imposto de renda. 

Além disso, a terceirização permite maleabilidades fiscais consideráveis relacionados à infraestrutura de TI. Ao classificar as despesas associadas a esse setor como despesas operacionais, as companhias podem usufruir de uma dedução fiscal imediata. Esse aspecto contrasta diretamente com a aquisição de ativos de TI, que muitas vezes requerem a amortização ao longo do tempo, impactando a liquidez e o desempenho financeiro a longo prazo. 

A flexibilidade financeira proporcionada pelo outsourcing não se limita apenas à redução de custos imediatos. Ao transformar despesas de capital em despesas operacionais dedutíveis, as empresas podem adaptar-se de forma mais ágil às mudanças nas demandas tecnológicas demandadas constantemente pelo mercado. 

“Podemos perceber que, ao considerar a realidade tributária desafiadora que as empresas enfrentam no Brasil, o outsourcing pode ser um aliado para que as companhias alcancem não apenas eficiência, mas também uma gestão tributária mais inteligente, reduzindo seus passivos fiscais”, finaliza a presidente.  

DINO