Existe diferença entre Marketing e Comunicação?
Acredito que todos saibam a diferença de Marketing e Comunicação, certo?
Errado, podem acreditar, ainda existem dúvidas de conceitos e aplicação dessas ferramentas de relacionamento entre pessoas. Após longos anos de docência e de prática na gestão da comunicação em diferentes ambientes organizacionais, se percebe ainda que é comum haver incertezas de quando e como utilizar o marketing e a comunicação, na construção de valor e reputação de uma marca.
Para muitos, marketing é venda e comunicação é publicidade, outros afirmam ainda, que é a mesma coisa. Na verdade, elas estão conectadas, andam juntas, mas apresentam estratégias e conceitos distintos numa relação de TROCA. Não é uma fórmula pronta, mas ingredientes para uma receita específica, daí a importância da criatividade estratégica na sua elaboração e execução.
Vamos ser mais diretos, o cenário a ser aplicado está num ambiente que se produz CONEXÃO entre pessoas, sejam elas físicas, jurídicas ou até governamentais. Sim, o marketing está ligado em todo o processo que aconteça alguma forma de TROCA, seja entre marcas e pessoas, ou entre pessoas, ou entre marcas e governo, ou ainda, governo e pessoas, é quando se atender a uma expectativa de uma pessoa.
Isso acontece quando uma marca quer vender um produto, ou um governo atender os cidadãos através de políticas públicas, ou ainda, alguém que queira se aproximar de outra pessoa, nessas e em várias outras situações, vai existir a premissa de INTERESSE entre aquele que quer ser visto, com aquele que ainda não o conhece.
Sim, partimos do pressuposto que, numa relação terá sempre alguém que toma uma inciativa. Mas, é aí que começam a surgir dúvidas, por exemplo:
Qual o caminho (estratégia) tomar para que o “produto” tenha significado para as pessoas?
Como ser relevante, ao ponto de se estabelecer uma relação de valor?
Bem, é aí que se inicia o marketing, pela análise de uma oferta (produto ou serviço) como solução para a vida das pessoas. Se de fato, aquilo que se oferece atender a essa expectativa, então temos um cenário propício para o surgimento de um relacionamento.
Nesse momento, os experts costumam achar que é só aplicar a comunicação que as pessoas “comprarão” o que se oferece, ledo engano.
Muito cuidado nesse momento, o emprego do marketing está na perfeita elaboração de processos que possam tornar um produto, ou marca, ou ideia importante para a vida das pessoas, ou seja, aquilo que as marcas estão propondo entregar, de fato, precisam serem entregues e percebidas como relevantes por esse público-alvo.
A comunicação exerce o papel de aproximar essa oferta do público desejado, e de criar uma atmosfera positiva entre aquilo que se promete com aquilo que se deseja. Ela constrói um sentimento de aproximação baseada na verdade do que divulga, ou seja, a entrega deve estar em consonância com a comunicação empregada.
Não basta ter comunicação se não há entrega real, se isso acontecer, as pessoas vão entender como se estivessem sendo enganadas, e o resultado poderá ser catastrófico.
Então, lembre-se, se uma marca, organização, ou quem tomar a iniciativa numa relação, não estiver constituída de verdade naquilo que se vai entregar, o que surgirá é um sentimento de FRUSTRAÇÃO no outro, e não terá comunicação que dê jeito nessa relação, e não se construirá conexões duradouras com essa marca.
Na prática, se uma marca promete qualidade, ela precisa entregar qualidade, se o serviço público promete saúde para a população, elas deverão serem atendidas de forma digna quando precisarem, pois, estamos tratando com os sentimentos das pessoas, e se algo não estiver dando certo, não há marketing e comunicação que resolva.
Talvez o problema seja a “miopia de marketing” dos gestores, que trata da falta de informações no processo de marketing, ou ainda, a negação aos cenários expostos acima, que é quando as marcas e organizações se voltam para dentro de si, ao invés de se orientarem para o mercado e para as necessidades das pessoas, mas esse é um assunto para a semana que vem.
Acredito que todos saibam a diferença de Marketing e Comunicação, certo?
Errado, podem acreditar, ainda existem dúvidas de conceitos e aplicação dessas ferramentas de relacionamento entre pessoas. Após longos anos de docência e de prática na gestão da comunicação em diferentes ambientes organizacionais, se percebe ainda que é comum haver incertezas de quando e como utilizar o marketing e a comunicação, na construção de valor e reputação de uma marca.
Para muitos, marketing é venda e comunicação é publicidade, outros afirmam ainda, que é a mesma coisa. Na verdade, elas estão conectadas, andam juntas, mas apresentam estratégias e conceitos distintos numa relação de TROCA. Não é uma fórmula pronta, mas ingredientes para uma receita específica, daí a importância da criatividade estratégica na sua elaboração e execução.
Vamos ser mais diretos, o cenário a ser aplicado está num ambiente que se produz CONEXÃO entre pessoas, sejam elas físicas, jurídicas ou até governamentais. Sim, o marketing está ligado em todo o processo que aconteça alguma forma de TROCA, seja entre marcas e pessoas, ou entre pessoas, ou entre marcas e governo, ou ainda, governo e pessoas, é quando se atender a uma expectativa de uma pessoa.
Isso acontece quando uma marca quer vender um produto, ou um governo atender os cidadãos através de políticas públicas, ou ainda, alguém que queira se aproximar de outra pessoa, nessas e em várias outras situações, vai existir a premissa de INTERESSE entre aquele que quer ser visto, com aquele que ainda não o conhece.
Sim, partimos do pressuposto que, numa relação terá sempre alguém que toma uma inciativa. Mas, é aí que começam a surgir dúvidas, por exemplo:
Qual o caminho (estratégia) tomar para que o “produto” tenha significado para as pessoas?
Como ser relevante, ao ponto de se estabelecer uma relação de valor?
Bem, é aí que se inicia o marketing, pela análise de uma oferta (produto ou serviço) como solução para a vida das pessoas. Se de fato, aquilo que se oferece atender a essa expectativa, então temos um cenário propício para o surgimento de um relacionamento.
Nesse momento, os experts costumam achar que é só aplicar a comunicação que as pessoas “comprarão” o que se oferece, ledo engano.
Muito cuidado nesse momento, o emprego do marketing está na perfeita elaboração de processos que possam tornar um produto, ou marca, ou ideia importante para a vida das pessoas, ou seja, aquilo que as marcas estão propondo entregar, de fato, precisam serem entregues e percebidas como relevantes por esse público-alvo.
A comunicação exerce o papel de aproximar essa oferta do público desejado, e de criar uma atmosfera positiva entre aquilo que se promete com aquilo que se deseja. Ela constrói um sentimento de aproximação baseada na verdade do que divulga, ou seja, a entrega deve estar em consonância com a comunicação empregada.
Não basta ter comunicação se não há entrega real, se isso acontecer, as pessoas vão entender como se estivessem sendo enganadas, e o resultado poderá ser catastrófico.
Então, lembre-se, se uma marca, organização, ou quem tomar a iniciativa numa relação, não estiver constituída de verdade naquilo que se vai entregar, o que surgirá é um sentimento de FRUSTRAÇÃO no outro, e não terá comunicação que dê jeito nessa relação, e não se construirá conexões duradouras com essa marca.
Na prática, se uma marca promete qualidade, ela precisa entregar qualidade, se o serviço público promete saúde para a população, elas deverão serem atendidas de forma digna quando precisarem, pois, estamos tratando com os sentimentos das pessoas, e se algo não estiver dando certo, não há marketing e comunicação que resolva.
Talvez o problema seja a “miopia de marketing” dos gestores, que trata da falta de informações no processo de marketing, ou ainda, a negação aos cenários expostos acima, que é quando as marcas e organizações se voltam para dentro de si, ao invés de se orientarem para o mercado e para as necessidades das pessoas, mas esse é um assunto para a semana que vem.
*Lúcio Olivo Rosas – Mestre em Comunicação e Semiótica: Significação das Mídias pela PUC/SP, e formado em Direito pela UEM e Administração pela Unicesumar.