Comparativo revela forças e fraquezas da nuvem e do servidor local no armazenamento de dados

Comparativo revela forças e fraquezas da nuvem e do servidor local no armazenamento de dados
Em um cenário onde a informação é o ativo mais valioso das empresas, entender as vantagens e os desafios de cada modelo de armazenamento é essencial
No atual cenário digital, onde o volume de dados cresce de forma exponencial, o armazenamento seguro dessas informações se tornou uma prioridade estratégica para empresas de todos os setores. Entre as opções mais utilizadas estão o armazenamento em nuvem e em servidores físicos locais, cada qual com seus benefícios, riscos e implicações em termos de segurança.
No caso do cloud computing ou armazenamento em nuvem, é possível armazenar e processar dados em servidores remotos acessados pela internet, proporcionando alta escalabilidade, praticidade e economia. Segundo a Amazon Web Services, essa opção de armazenamento é eficiente e econômica, ao mesmo tempo que oferece suporte para machine learning, inteligência artificial e análises avançadas.
Pela perspectiva da segurança da informação, os provedores de nuvem oferecem soluções robustas que incluem criptografia de ponta a ponta, autenticação multifator, gerenciamento de identidade e acesso, além de monitoramento contínuo de ameaças. A responsabilidade, porém, é compartilhada: cabe ao provedor proteger a infraestrutura, enquanto a empresa usuária deve gerenciar seus dados e acessos corretamente.
O superintendente de infraestrutura e segurança da informação da Alias Tecnologia, Ronald Fast, afirma que a nuvem oferece um nível elevado de proteção. “Se empresa adotar políticas rigorosas de governança, essa alternativa é ideal. Aqui, por exemplo, usamos criptografia de ponta, controle de acessos e monitoramento contínuo para garantir que os dados estejam seguros, mesmo fora de nosso ambiente físico”, explica.
Já o armazenamento em servidores físicos, como data centers internos mantidos pela própria empresa, continua sendo a escolha de muitas instituições com alto grau de exigência regulatória ou que precisam de controle absoluto sobre seus dados. A vantagem principal é o domínio total sobre a infraestrutura e os ativos de informação. No entanto, isso implica mais investimento em segurança física, atualizações constantes, contingência contra falhas, ataques cibernéticos e a constante manutenção de todo o parque tecnológico.
Para Ronald Fast, nesses casos, a infraestrutura de dados local ainda é uma alternativa sólida. “Mas é importante lembrar que a responsabilidade pela confidencialidade, integridade e disponibilidade recai 100% sobre a empresa, o que exige equipes qualificadas e processos muito bem definidos”, completou.
A decisão entre nuvem e servidor local deve considerar fatores como custo, escalabilidade, requisitos legais e sensibilidade dos dados. Ambas as soluções têm riscos e vantagens. A nuvem garante agilidade, recuperação rápida e tecnologia de ponta, mas exige uma boa gestão de acessos. O servidor físico garante controle total, porém demanda maior investimento e atenção constante.
“A segurança não é inteiramente dependente da tecnologia em si, mas em como ela é implementada e gerenciada. O segredo está em equilibrar controles, processos e riscos com responsabilidade, sempre buscando a inovação tecnológica em benefício dos nossos clientes”, finalizou Ronald Fast.
Sobre a Alias Tecnologia – Com quase duas décadas de experiência, a Alias Tecnologia desenvolve soluções que otimizam processos financeiros para o setor automotivo, com foco em automação e inovação. Suas plataformas conectam eficiência e segurança, oferecendo soluções completas para o mercado de crédito.