Falência da Oi acende alerta no setor de telecom
A falência da Oi foi decretada pela Justiça do Rio de Janeiro em 10 de novembro de 2025, após mais de oito anos de tentativas de recuperação judicial. Apesar disso, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) assegura que os serviços essenciais serão mantidos, em um processo de transição e liquidação ordenada.
Mesmo assim, o momento representa uma janela de risco — e também de oportunidade para o mercado corporativo. Para empresas que dependem de telefonia e sistemas integrados de comunicação, o caso acende um alerta sobre a necessidade de revisar contratos e buscar modelos mais flexíveis, digitais e seguros.
Vulnerabilidade do setor de telecomunicações
A Oi teve falência decretada por insolvência técnica e patrimonial, segundo decisão da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Embora a continuidade dos serviços esteja garantida pela Anatel, o episódio expõe vulnerabilidades estruturais do setor de telecomunicações e reforça a importância de planos de contingência para empresas que dependem fortemente dessas operações.
“É um alerta importante para gestores de tecnologia e atendimento. Muitas empresas ainda utilizam estruturas de telefonia tradicionais, vinculadas a contratos de longa duração, sem avaliar riscos de instabilidade ou descontinuidade”, explica Luiz Carlos Santin Junior, CEO da Nextcomm, empresa especializada em atendimento digital, CRM, telefonia, inteligência artificial e cibersegurança.
Na visão dele, a falência da Oi evidencia uma realidade mais ampla: a infraestrutura física e centralizada das telecomunicações está se tornando obsoleta. Para as empresas, manter contratos com grandes operadoras pode significar custos ocultos, pouca flexibilidade e dependência de estruturas sujeitas a mudanças contratuais. “A migração para modelos baseados em nuvem e integração de canais é uma forma de reduzir riscos e garantir a continuidade dos serviços. “O ambiente digital permite que o atendimento não dependa de uma única infraestrutura. A comunicação passa a ser distribuída, segura e escalável”, afirma o executivo.
Setores mais sensíveis e exemplos práticos
Empresas de saúde, logística e call centers estão entre as mais afetadas por possíveis interrupções em serviços de voz e atendimento. Nesses segmentos, qualquer instabilidade representa perda de receita e risco de imagem. A adoção de soluções digitais e de suporte integrado tem permitido que clientes da Nextcomm mantenham suas operações sem interrupção, mesmo diante de falhas em sistemas tradicionais.
Checklist para gestores: como reduzir riscos em telecom
A Nextcomm recomenda que as empresas façam uma revisão preventiva de seus contratos e estruturas de comunicação, considerando os seguintes pontos:
Qual o fornecedor atual da central telefônica da sua empresa?
A operação depende de infraestrutura física ou já está migrada para a nuvem?
Há plano de contingência em caso de falência ou reestruturação do fornecedor?
Os canais de atendimento (voz, WhatsApp, chat) são integrados?
O fornecedor garante suporte técnico e segurança digital contínua?
“Em um cenário de turbulência no setor de telecom, ter um parceiro flexível e digitalizado deixou de ser diferencial — é uma necessidade de continuidade”, conclui o CEO da Nextcomm.
Sobre a Nextcomm
A Nextcomm é uma empresa brasileira de tecnologia especializada em soluções de comunicação e relacionamento corporativo. Há mais de 16 anos no mercado, oferece sistemas de telefonia em nuvem, atendimento omnichannel, CRM, automação de processos com IA e segurança digital. A companhia foi reconhecida em 2025 no ranking 100 Open Startups, na categoria TOP Customer Service.
Mais informações: www.nextcomm.com.br
