Uso de self storage ajuda a impulsionar pequenos negócios

Com o avanço acelerado do empreendedorismo no Brasil, modelos logísticos mais enxutos, flexíveis e urbanamente bem posicionados podem ganhar protagonismo na rotina de pequenos negócios e e-commerces no futuro. É nesse cenário que o self storage, espaço que pode ser alugado para armazenamento de objetivos pessoais ou empresariais, aparece como alternativa para quem precisa escalar suas operações sem comprometer o orçamento ou enfrentar a rigidez dos contratos tradicionais de locação.
Um levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostra que o Brasil registrou 1.407.010 novos CNPJs até março de 2025. Os microempreendedores individuais (MEIs) lideram esse movimento, representando 78% do total, com crescimento de 35% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já as micro e pequenas empresas cresceram 28% na mesma base comparativa. Esse ritmo de formalização e expansão pode refletir diretamente na busca por soluções mais inteligentes para estocagem, logística e distribuição.
Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), divulgados pelo portal Mercado & Consumo, o e-commerce deve movimentar R$ 224,7 bilhões em 2025, um aumento de 10% em relação ao ano anterior. Para atender a esse novo patamar de consumo, lojas virtuais podem precisar de centros de distribuição mais ágeis, urbanos e financeiramente viáveis, o que pode levar à adoção do self storage como peça-chave das operações, é o que afirma Thiago Cordeiro, fundador e CEO da GoodStorage.
“O modelo oferece uma alternativa para pequenos negócios e e-commerces que precisam de espaço para estoque ou logística de distribuição. Com unidades localizadas dentro do perímetro urbano, o empreendedor pode ganhar agilidade na entrega, reduzir custos com transporte e gerenciar seu inventário com mais autonomia e segurança”, acrescenta.
O especialista afirma ainda que entre os principais desafios logísticos enfrentados por pequenos empreendedores estão os custos elevados com armazenamento, contratos inflexíveis, a escassez de boas localizações e a otimização da chamada ‘última milha’, etapa crítica na entrega final ao consumidor. Para ele, a flexibilidade do self storage surge como vantagem competitiva nesse contexto.
“Diferentemente de um galpão convencional, o self storage permite contratação sob demanda, sem fiador, com planos mensais e renováveis”, afirma Thiago Cordeiro. “É uma solução pensada para quem precisa escalar rapidamente, reduzir espaço em períodos de baixa ou adaptar a operação sem desperdício”, completa.
Além da localização, Thiago destaca que fatores como segurança, infraestrutura adequada, horários de funcionamento e transparência nos custos são decisivos na escolha. “Ter acesso ao box nos horários necessários, com estrutura confiável e sem surpresas no contrato, faz toda a diferença.”
A flexibilidade para contratar, expandir ou reduzir o espaço conforme a demanda do negócio também é uma funcionalidade fundamental. “O mercado muda rápido, especialmente no e-commerce, e poder acompanhar esse ritmo com um espaço que cresce junto com o negócio é essencial para uma operação resiliente”, analisa o CEO da GoodStorage.
Os espaços podem funcionar, na prática, como pequenos centros de distribuição urbanos, prontos para atender desde operações de nicho até e-commerces em crescimento. Para Cordeiro, o avanço do empreendedorismo e do comércio online pode estar diretamente ligado à expansão do self storage no Brasil.
“Esses perfis de negócio demandam soluções logísticas urbanas, acessíveis e escaláveis. A tendência é que esse modelo se consolide cada vez mais como parte da infraestrutura de distribuição de pequenos e médios negócios”, finaliza.
Para saber mais, basta acessar: https://goodstorage.com.br/